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O "Volksauto"

09 Novembro, 2023

No início da década de 1930, no ano de 1931, a Alemanha era assolada por uma dura recessão e tinha um dos piores índices de motorização da Europa. 

O Volkswagen Typ 1, popularmente conhecido como Fusca (no Brasil) ou Carocha (em Portugal), 
foi o primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen, 
sendo produzido entre 1938 e 2003. 

Foi o carro mais vendido no mundo, ultrapassando em 1972 o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T, de origem estadunidense. 
Foi produzido até 2003, no México, onde era chamado de VW Sedan.
Ele era parte de uma edição comemorativa chamada Última Edición, limitada a 3000 carros. 
O último exemplar marcou o fim da longa produção de 65 anos do Fusca, 
durante a qual foram fabricados 21 529 464 unidades, números que fazem dele o modelo único mais produzido do mundo em todos os tempos.

A história do Fusca no Brasil

O Fusca começou a ser vendido no Brasil em 1950. O carro vinha desmontado da Alemanha e não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor. O modelo importado para o Brasil tinha o vidro traseiro dividido em dois.

No ano de 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval.

No dia 3 de janeiro de 1959, foi iniciada a produção do Volkswagen Fusca no Brasil, sendo fabricado com peças nacionais em um galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A falta de fornecedores de peças fez a Volkswagen sofrer para conseguir atingir o grau de nacionalização de 54% previsto em Lei. 

Em 1965 foi o lançado o modelo com teto-solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido mandaram fechar o teto. Mudou também as lanternas e a luz de placa.

Em 1967, o Fusca adotou um motor de 1.300 cc. O vidro traseiro ficou maior e o acionamento da seta foi para a coluna de direção. Foi também o fim do sistema elétrico de 6 volts para a chegada do de 12V.

O novo motor 1500 de 52cv chegou em 1970. Tivemos mudanças na tampa do motor, tampa do porta-malas e para-choques.

O Fusca 1600-S chega em 1975 com carburação dupla e 65 cv, volante de direção esportiva de três raios, rodas aro 14 e painel com marcador de temperatura e relógio.

Em 1984 o motor 1300 deixou de ser produzido. Agora passa a equipá-lo o novo motor 1600, mais moderno, e o carro passa a contar também com freios a disco na dianteira, mais eficientes. A lanterna modelo Fafá passou a ser padrão para todos os modelos.

No ano de 1986 a Volkswagen parou de fabricar o Fusca, alegando que era um modelo muito obsoleto, apesar de ser o segundo carro mais vendido daquela época, atrás apenas do Chevrolet Monza.

Em 1993 a empresa voltou a fabricar o modelo. Foi aprovada, então a Lei do carro popular, que previa isenções e diminuições de impostos para os carros com motor 1.0, e o Fusca e o Chevrolet Chevette L, embora tivessem motores de 1.6l, foram incluídos. O carro vendeu bem, mas longe da meta esperada pela Volkswagen. Em 1996, a empresa deixou de produzir novamente o carro, com uma série especial denominada Série Ouro. A partir daí, ele só seria produzido no México. Nesse período, foram produzidos no Brasil cerca de 42.000 exemplares.

 Em Ribeirão Preto temos o Faixa Branca, clube do carro antigo de Ribeirão Preto, que promove encontros regularmente.

 


fonte: 
wikipedia.org 
carrobrasil.com.br